terça-feira, 23 de junho de 2009

Grandes Idéias e nenhum negócio (porque eu sei que não vão acontecer)

Duas polêmicas estão no ar agora:

- Uma delas é o diploma de Jornalismo, que até a Narcisa Tamborindeguy tem e;

- Outra é a "descoberta" das falcatruas do Senado, esta bem mais recorrente e muito mais antiga do que a outra.

Soluções práticas para a primeira:

Não entendi o porquê as universidades não se organizaram direito e acabaram perdendo a obrigatoriedade do diploma, mas há uma manobra plausível. Consultando o Wikipédia (que não é grande coisa, mas enfim...) achei algumas habilitações de cursos de Comunicação Social:

Bem, a minha sugestão, inclusive postada no Observatório da Imprensa seria criar um CONSELHO FEDERAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, que abarcasse não só o Jornalismo, mas TODAS as profissões supracitadas. O Sujeito iria ter um registro no respectivo Conselho Regional e só poderia atuar na jurisdição do mesmo. No caso de atuar em mais jurisdições, era só realizar registro duplo, triplo (isto ficaria a critério do conselho). Mas seria algo como: Repórter Mod - Jornalista - CRCOM 6666/J - 1ª Região- RJ. Uma letra com barra indicaria a graduação do sujeito. Se fosse RP, poderia ser Reporter Mod - Relações Públicas - CRCOM 6666/RP ... e por aí vai.

Até onde eu saiba, os publicitários não precisam de diploma também, portanto penso que é uma solução não SÓ para jornalistas, mas para uma classe MUITO MAIOR que são os comunicadores sociais em geral.

Bueno, depois tem o esqueminha do Senado, que cada dia que passa vemos mais e mais roubalheiras.... Mas eu lhes pergunto: O que faz um senador que um deputado não pode fazer. Eu sei que a constituição cita as diferenças, mas o que vemos na prática é projetos de lei tramitarem durantes ANOS e nada de se resolver. É um passa do senado prá câmara dos deputados sem fim. E porque o Brasil, um país tecnicamente POBRE SUSTENTA DUAS CÂMARAS??? NÃO FUNCIONARÍAMOS TÃO BEM (OU MELHOR) COM UMA SÓ?
Esta é a grande idéia número 2: Transformar o Brasil em um país com sistema legislativo UNICAMERAL.
Os servidores públicos do Senado se tornariam o que seria a estrutura de uma Escola Superior da Câmara Federal. Sim, porque o que um BOM deputado PRECISA é de uma BOA capacitação para ser deputado e não sair por aí dizendo besteiras, e muito pior do que dizer, FAZER. Para ingressar nesta Escola, além do número substancial de votos - a suplência não existiria mais, quem entraria no lugar de um deputado que se afastou seria o seguinte com maior número de votos - o cidadão teria que ter nível superior em qualquer área e passar por esta capacitação, com tempo que poderia ser de três meses, porém, a função do deputado denotaria produção e regime de dedicação exclusiva de 44 horas semanais trabalhadas em Brasília. Se o cidadão quer trabalhar 10 horas no Gabinete, não tem problema, pois ele teria de frequentar 34 horas de curso complementar que a Escola Superior iria oferecer. A Escola teria aulas nos três turnos e o deputado que quisesse regalias teria que ter alta produção. Parece piração? Basta olhar o site do CNPq e ver o que acontece com Professores Universitários.
Um professor adjunto IV Doutor ganha hoje R$6.722,00. Para este professor ganhar mais do que isso, basta que tenha um nível de produção tal que comece a subir em produtividade no CNPq. Vide tabela. O CNPq seria esta Escola Superior da Câmara Federal, que inclusive daria mais emprego a pesquisadores e professores de nível superior no âmbito da Administração, Economia, Estatística, Saúde Pública, Educação, Contábeis, enfim, o universo de saberes que um deputado necessita ter.

Legal né? kkkkkkk

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