sábado, 21 de março de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=mG6sXLQwlJU&feature=related

Cara, a parte do Metrô é minha vida aqui no Rio.

E a Babsi tá em São Paulo :(

quinta-feira, 5 de março de 2009

MACAÉ-RJ

Hoje fui para Macaé-RJ. Capital Nacional do Petróleo. Por hora, a temperatura de Macaé é igual de de Porto Alegre-RS no verão, pelo menos não é como no Rio, que é mais quente.

Mas tem cada coisa... Penso que a frase de Cazuza: "São caboclos querendo ser ingleses" se faz cada dia mais verossímil ao Brasil. Uma praça em Macaé sem árvores decentes que dessem conta de fazer sombra. Aliás, aqui no Rio tem muita pouca árvore. Com o sol que faz, podia ter 10x mais, no mínimo. Quem tiver a oportunidade de conhecer POA vai entender o que eu estou falando. Lá também sou crítico da urbanização desnecessária e exagerada da Zona Sul. "É o desenvolvimento" disse um amigo meu. Pior que esta mesma pessoa defende que o mundo acabará em 2012, "É o desenvolvimento, a 'evolução' mal feita da espécie"

quarta-feira, 4 de março de 2009

Inverno no Rio de Janeiro OU piada do ano

Aqui faz 20 graus e eles acham que é Inverno. tsc tsc tsc.

Uma coisa louca então são os sites de previsão de tempo e de temperatura ambiente real. Todos eles erram para o Rio. 25°C agora??? Fala sério! Isso faz no inverno.

Registro diário de banhos e consumo de água no Rio de Janeiro

A partir de hoje começo a colocar aqui o registro de banhos e copos de água. Se tomar garrafa coloco os litros também.

Hoje foram 4 banhos e, fora a água que tomei em casa, consumi uma água tônica lata, porque estava demais a minha sede.

E o mundo, será que vai acabar?


MEDO DESTAS DUAS JUNTAS. Uma delas adora namorar MODs, qual será?

Uma biblioteca carioca de uma Universidade Particular OU como criar retardados mentais que não sabem usar bibliotecas

Ontem achei que estava em um pesadelo. Sem citar nomes e sobrenomes, fui visitar uma biblioteca de uma Universidade Particular aqui do Rio. 

Chegando ao local, olhei por fora o tamanho da biblioteca e fiquei encantado. Adentrei a mesma procurando os armários para guardar minha pasta a fim de poder manipular o acervo. Para minha surpresa CADÊ OS ARMÁRIOS? Você podia entrar na biblioteca com a pasta, mochila e tudo mais, eu pensei, legal... eles devem ter algum sistema de alarme muito poderoso. Fui verificar o acervo... Dou de cara com um aquário enorme. Todo o acervo estava detrás de um vidro. Tinha um balcão e UMA pessoa atrás do mesmo. Entendi que teria que pedir o livro que quisesse para aquela pessoa. Quando fui pedir: "Você precisa ir lá na frente e pegar o código do livro que eu pego para você." Então tá: Fui para a frente de um computador mais velho que meu avô falecido e tinham várias opções de busca no acervo, mas só uma delas funcionava. Ótimo. Anotei os números. Cheguei no balconista e solicitei ou um ou outro. Ele me deu outra ficha para preencher. "Mas eu sou visitante" Ele: "Você tem cadastro" Eu: "Não, e precisa?" Ele: "Sim, vai lá naquela porta com xerox de identidade, cpf e uma foto 3x4 que você consegue realizar o cadastro" Eu: "Ahhhhhhhhhh tá, quer dizer que para consultar um livro dentro da biblioteca eu preciso de um CADASTRO?" "Sim". É por isso que eu AMO as bibliotecas cariocas! Elas incentivam a pessoa a ler!

Aromas Cariocas

Hoje, por este mesmo trajeto Casa-UERJ, caminho pela rua e o aroma de mijo nos muros onde não existem edificações me acompanha. No Carnaval, as imediações de Ipanema não dava para aturar. Isso que, pelo menos aqui onde moro, sempre escuto de madrugada caminhão de lixo limpando, todo o santo dia. Normalmente domingo tem jogo e isso se intensifica. A limpeza e o aroma de mijo.

Também aqui temos o aroma de gás, este lembra muito a Argentina. Mas bueno, na Argentina faz o mesmo frio ou mais que Porto Alegre. Agora gostaria de uma explicação sensata (que JAMAIS terei)  de o porquê usar aquecedor a gás no Rio de Janeiro? Em Porto Alegre, com o frio principalmente, é justificável. Mesmo assim eu tomava banho em chuveiro elétrico. O último que tinha era muito bom, mas já tive duchas. Ah, o mais legal prá mim aqui é que evidentemente, nunca tomo banho quente. Chuveiro a gás no Rio, bem como piscina térmica é a coisa mais insensata que eu já vi em toda minha vida.

Camiseta preta não combina com o Rio de Janeiro NUNCA nesta época do ano

Hoje o dia amanheceu nublado. Comemorei sorrindo demais, afinal de contas, chuva no Rio de Janeiro é uma dádiva. Mas NUNCA chove... Fica nesta punheteação e não chove....

Bem, olhei para a rua, tinha que ir na faculdade para ver se conseguiria cursar algumas disciplinas, peguei minha camiseta preta da FORUM, bastante velha inclusive (Germana tem fotos minhas usando a camiseta na época em que eu era tão magro como Geanine Marques) e vesti. 
Chego em casa nem meia hora depois com as costas encharcadas de suor. Perco a conta de quantos banhos diários eu tomo aqui, mas acho que ja andei batendo um recorde de 5 banhos. Você meleca inteiro de suor, o perfume some rápido e dá lugar a cecília. Aí você pega e vai para o banho.

Outra coisa é a pressão que fica no pé e dá uma sonolência fodida. Mas se você cochilar é certo que acorda suado. Ou seja, não tem jeito isso daqui.

Bem, vou para o segundo banho do dia, isso porque não pretendo mais sair de casa.

terça-feira, 3 de março de 2009

É Carnaval (Parte Zero)

Uma decisão irrevogável já tomei em minha vida: NUNCA MAIS PASSO O CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO. Sol de mais de 40 graus, cheiro de mijo pela cidade toda, gente bebendo cerveja por todos os lados e eixo sul-norte da cidade trancado por causa do sambódromo. Andava de metrô o tempo todo e não peguei isso. Mas detesto carnaval e prá mim esta época do ano é de refúgio. Ver a família/amigos em Porto Alegre vai ser ótimo. Passar o carnaval num lugar qualquer que esteja fazendo muito frio é uma possibilidade que não descarto também. MOD REVIVAL. Fog Londrino, esta coisa toda.

Zona Norte X Zona Sul (Parte Zero)

Esta pauta renderá pano para manga. Por isso começo a mesma do zero.

Bem, quando eu digo às pessoas que moro no Rio de Janeiro, todo mundo imagina a novela do plim plim e seus bairros característicos da ORLA. Os mais hypadinhos vão imaginar Narcisa Tamborindeguy falando no megafone da janela do seu apartamento no Edifício Chopin, na Avenida Atlântica. Outros o Poixto 9, FaXme de Amoedo, Leblon (que não deu tempo de conhecer ainda), Barra da Tijuca (tbm não conheci, sobretudo porque prá mim é do outro lado do planeta), enfim....

Queridos, eu moro no MARACANÃ. Isso é LONGE À BEÇA da Zona Sul. Não dá prá ir até o mar à pé, entenderam crianças? Aqui é o Rio de Janeiro VIA DE FATO. O povo aqui TRABALHA, PRESTA SERVIÇO E SOBRETUDO FERVE NUM SOL DE 42° (termômetro da Praça Saens Peña). Mais adiante daqui tem o que nós, gaúchos, chamamos de vila e eles aqui chamam de favela, ou prá ser mais politicamente correto, comunidade. Como todo bom brasileiro, o povo que mora na comunidade também paga imposto por tudo que consome, mas será que eles vêem a aplicação destes impostos em melhorias para a SUA comunidade? Fica a pergunta.

É lógico que o pessoal da Zona Sul trabalha, mas lá tem brisa, mínimo que seja, mas sempre mais do que aqui, que é uma panela de pressão no fogo máximo.

Passei por algumas comunidades no Rio de Janeiro. Na Zona Sul, ainda só passei por aquele morro que fica atrás de Ipanema. Aliás, os banhistas alugam cadeiras e demais apetrechos para praia do pessoal que mora no morro e trabalha com isso. O morro é inacreditável de tão íngreme. Não sei como as pessoas moram lá.
Na Zona Norte, indo para a FIOCRUZ, passei de ônibus por algumas.... O Morro da Mangueira pode ser visto da UERJ. Ao que parece, aqui no Rio há muito descaso, não sei por qual parte e nem quero sair culpando, mas Alvorada e Viamão, cidades pobres metropolitanas de POA, parecem ser mais organizadas, limpas e bem cuidadas. O Méier, que é considerado subúrbio, tem um terminal de ônibus que é absurdamente escuro à noite. Ainda fui parar no Méier por desleixo de um motorista de ônibus, que não fez questão nenhuma de me ajudar "Tem que se ligar". MAS EU NÃO CONHEÇO A CIDADE!!!

Caí matando, mas tenho TANTO o que escrever...

Bem, se não fui claro, o serei djá. O intuito deste blog é registrar o meu contentamento, mas sobretudo o meu descontentamento com a cidade que na novela do plim plim aparece como linda, maravilhosa e no noticiário da mesma emissora aparece como sanguinária. Saibamos desde já que nem uma coisa e nem outra são verdades.

Este blog deveria ter começado há quase um mês atrás, dia 08/02/2009, quando para vir para onde moro peguei o táxi mais caro do planeta - R$ 35,00 - para um trajeto que descobri logo depois que se custar R$ 20,00 é muito. Generalizações medíocres à parte, o carioca se acha bastante "ixpertu". Também serão registrados aqui alguns episódios de péssimo atendimento ao consumidor, que talvez estejam vinculados a esta "esperteza". Se vocês, caros leitores, achavam que português era digno daquelas piadinhas, por favor, venham visitar o RIO!

Mas não só de malefícios vive o Rio de Janeiro. Há pessoas extremamente educadas, que conversam com você em todos os lugares. Também são muito divertidas, o que é difícil eu entender como que uma pessoa pode sorrir e manter um bom humor com uma temperatura de 42°. Ainda tentarei fritar um ovo no asfalto ao meio dia. Acho que obtenho êxito.

Eu acredito tanto na Wikipédia quanto nisso daqui (http://img6.imageshack.us/img6/7716/jornaldatarde.jpg) mas...

Mod

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de Mod, ver Mod (desambiguação).

O símbolo do movimento mod, inspirado no símbolo da Força Aérea Britânica.

Mod (abreviação de Modernismo) é uma subcultura que teve origem em Londres no final da década de 50 e alcançou seu auge nos primeiros anos da década de 60.

Origens

A subcultura mod teve início com algumas turmas de garotos adolescentes com conexões familiares com o comércio de tecidos em Londres em 1958. Esses primeiros mods eram geralmente de classe média, obcecados com tendências da moda e estilos musicais, como ternos italianos bem justos, jazz moderno e rhythm and blues. Sua vida social urbana era impulsionada, em parte, por anfetaminas. É crença popular que os mods e seus rivais, os rockers, foram uma evolução dos Teddy boys, uma subcultura da Inglaterra da década de 50. Os Teddy boys eram influenciados pelo rock 'n' roll norte-americano, usavam trajes Edwardianos e penteados pomposos. No entanto, não existe um contínuo histórico consistente entre os Teddy Boys e os Mods, cujas origens se encontram fora do espectro do rock and roll.

Enquanto o estilo de vida se desenvolvia e era adotado por adolescentes ingleses de todas as classes econômicas, os mods expandiram seus gostos musicais para além do jazz e do R&B, abraçando também o soul (particularmente da Motown), o ska jamaicano e o bluebeat (versão inglesa do ritmo jamaicano). Eles também deixaram sua marca no desenvolvimento da beat music e do R&B britânicos, exemplificados em bandas como Small Faces, The Who e The Yardbirds. Entre as bandas britânicas menos conhecidas associadas ao cenário mod, estão The Action, The Creation e John's Children.

Os mods se reuniam em pubs londrinos como o Goldhawk e o Marquee Club para exibir suas roupas e passos de dança. Eles usavam tipicamente scooters como meio de transporte, normalmente das marcas Lambretta ou Vespa. Uma das razões é que o transporte público encerrava suas atividades relativamente cedo, e as scooters eram mais baratas do que automóveis. Depois que uma lei exigindo a instalação de pelo menos um espelho em motocicletas foi aprovada, os mods adicionaram 4, 10, 32 espelhos a suas scooters como forma de zombar da nova lei.

Outra subcultura jovem, conhecida como rockers (associadas à motocicletas e jaquetas de couro), freqüentemente entrava em conflito com os mods, levando a batalhas em balneários como Brighton, Margate e Hastings. Em 1964, o conflito "mods versus rockers" deu origem a um pânico moral voltado contra a juventude moderna na Grã-Bretanha.

[editar] Decadência e remanescentes

Os mods eram produto de uma cultura em constante evolução, e talvez tenha sido inevitável que o cenário acabasse por devorar a si próprio. Quando Bobby Moore levantou a taça da Copa do Mundo no verão de 1966, a cena mod já se encontrava em visível declínio. Quando as culturas psicodélica e hippie surgiram, muitas pessoas se afastaram do estilo de vida mod. A cultura hippie representava um perspectiva calma da vida, em total oposto à energia frenética do mito mod. Bandas como The Who e Small Faces mudaram seus estilos musicais, e não mais se representavam como mods.

Na outra extremidade do espectro, tanto em filosofia quanto em aparência, os "hard mods" (vulgo "gang mods") eram mais violentos do que o resto de seus confrades. Com menos ênfase nas tendências da moda, e com o cabelo raspado bem curto, eles se tornaram os primeiros skinheads. Eles mantiveram a música mod original viva, tomando elementos básicos do visual mod - ternos de três botões, camisas Fred Perry e Ben Sherman, calças Sta-Prest e jeans Levi's - os misturando com acessórios da classe operária, como braçadeiras e botas Dr. Martens.

[editar] Ressurgimento e influência posterior

O símbolo usado pelo movimento mod é originário da pop art, e foi baseado no símbolo usado nos aviões da RAF durante a Segunda Guerra Mundial; supõe-se que tenha sido uma evolução da camiseta com um alvo estampado usada por Keith Moon, pois esta foi sua primeira conexão conhecida com os mods.

O filme Quadrophenia, lançado em 1979 e baseado no álbum homônimo do The Who, foi uma celebração do movimento mod, inspirando em parte um revival mod no Reino Unido no final da década de 70, seguido por outro revival na América do Norte no começo dos anos 80, particularmente no sul da Califórnia. Muitas das bandas da época eram influenciadas pela energia do punk rock britânico, e este ressurgimento foi liderado pelo The Jam. Entre outras bandas destacavam-se o Secret Affair, Purple Hearts e The Chords.

O cenário Britpop dos anos 90 demonstrou claras influências mod, com bandas como Oasis, Blur e Ocean Colour Scene.